O que, em verdade, nos define como seres humanos? A nossa capacidade como construtores de cultura, de valores, de transformar o ambiente à nossa volta, de acordo com nossas necessidades? Ou mesmo o construir das relações sociais, dentro do que chamamos de “Meio Comum“ ? Muitos chamariam isso de “civilidade”, a marca sem contestação doContinuar lendo “Ainda Somos Humanos?”
Arquivos do autor:Thomé Themistocles-madeira
As Palavras na Camiseta
Hoje, na volta do meu horário de almoço (ah, como seria bom se durasse mais) dei de cara com um grupo de estudantes, no típico clima de fim de ano, camisetas cheias de frases, declarações de amizade, ou mesmo daquele juvenil amor que abre as portas do coração, tão cheio de esperanças e sonhos. NoContinuar lendo “As Palavras na Camiseta”
O Último Sinal
Há muito tempo, muito mesmo, vi na estante da casa de um amigo um livro cujo título era “O Desejado de Todas as Nações”, que misturava história, fé e lições de vida, e, naquele momento, me deixei levar pela leitura e esqueci da hora de voltar pra casa. A mãe dele me ofereceu carona deContinuar lendo “O Último Sinal”
Vem Viver!!!
Ei, você aí que viveÉ! Você mesmo !Por que achas que a vidaÉ cousa de esperar que tudo aconteçaComo se tudo fosse cair no colo?Não!A vida , meu caroÉ o sorver do bom do mundoComo a Gymnopédie de SatiePara de ficar só vendo a vida !Vai viver ! Vai ousar !Rabisque coisas loucas !Pinte emContinuar lendo “Vem Viver!!!”
A Batalha Que Houve
“Quando eu saí de casa Foi brigado c’o a muié Eu vinha de a cavalo Mas fui mesmo de a pé Sou gaúcho do Rio Grande Da cidade de Bagé Fiz uma marcha forçada Vim pará em Itararé” (Canção popular sobre a batalha de Itararé, que seria a batalha decisiva da revolução de 30, queContinuar lendo “A Batalha Que Houve”
Passando Uma Chuva
Quem nunca teve um acontecimento que não se deu no passar de uma chuva? Que experiência não foi vivida nesse verter de águas do céu, entre raios e trovões, ou mesmo apenas no cair dela, seja fina ou grossa – como se diz de onde eu venho – alguma coisa que jamais foi esquecida? ParaContinuar lendo “Passando Uma Chuva”
PALHINHAS – Memória
Era uma das mais concorridas reuniões do ano. Bem diferente do tradicional, onde se desmanchava a árvore de Natal no dia 06 de janeiro, tal dia era o início dos preparativos para uma tradição familiar que , minha avó dizia , tinha mais de trezentos anos. Era o tempo de, no começo do mês ,Continuar lendo “PALHINHAS – Memória”
As Coisas Como Estão (Ou: Afoiteza também é Amor)
“Onde todos chegam, onde os tempos se entrecruzam e os espaços mal comportam os amantes…” (Anônimo) Acostumara-se à aquele ritmo, ao amor apressado, sem preliminares; não estranhava o beijo de afogadilho, na correria das horas, depois ele a sair rápido, ela a vê-lo atravessar a rua, pegar o carro e ir-se. Na outra semana apareceu,Continuar lendo “As Coisas Como Estão (Ou: Afoiteza também é Amor)”
Pelicanos e Homens
Há muito tempo, quando visitei um amigo, no Rio, entre uma conversa e outra ele me levou à biblioteca do apartamento onde, dizia, era o recanto onde o pai gostava de ficar, sozinho, a refletir sempre sobre algo que “espetava a consciência”. Mostrou o retrato dele, falecido fazia dois anos, envergando os paramentos maçônicos,Continuar lendo “Pelicanos e Homens”
O Mar da Gente
Quando a gente nasce Em beira de mar Mesmo que longe vá a gente O mar de onde a gente nasce Segue junto com a gente Mar que a gente toma na veia Mar que a gente deseja Quando o céu relampeia Mar que está com a gente Mesmo na montanha alheia Mesmo em bocaContinuar lendo “O Mar da Gente”